Natal é sempre Natal

 

Vá lá, nada de preocupação nem stresses. Afinal é só mais um Natal que se aproxima, nada mais que isso.

Quem tiver possibilidade e hipóteses de fazer compras, não vai deixar de as fazer…
Quem tiver que viajar também vai poder fazê-lo… 
Com mais ou menos pratos à mesa, a ceia habitual também se vai realizar…
Os habituais telefonemas, os que ligam e os que se esquecem, serão os mesmos de sempre, assim como os postais, sms e, todas aquelas mensagens reencaminhadas via redes sociais…
Não faltarão os abraços (virtuais ou não), os sorrisos…
As lágrimas…
As saudades dos que partiram, e dos ausentes que tornam a mesa maior…
É só mais um Natal, afinal igual a quantos outros.
E não se preocupem com a quantidade de doces na quadra… o problema são os doces que se comem durante os outros onze meses.

 Mesmo diferente, Natal é sempre Natal.

Tudo de bom.

Cuidem-se.




A falar com os meus botões

 

Assim chegamos ao mês de Dezembro… mas nem me atrevo a tratar do assunto de forma mais aprofundada.
Só sei que há um ano atrás estava a gozar os meus habituais dias de férias nesta altura, aproveitando para passear, fazer umas compras, visitar pessoal amigo e familiares.

Hoje, estou em ‘confinamento concelhio’, com recolher obrigatório, dever cívico de não socializar, tenho que usar máscara e lavar/desinfectar mãos não sei quantas vezes ao dia, não posso ir ao ginásio como ia, não tenho consultas de rotina habituais (… não ligue nem apareça cá. Está bem, não está? Fique por casa…), não posso ir onde, como e quando quero.
Sinto falta dessa minha Liberdade.

Não! Não está tudo bem, nem vai (vou) ficar bem tão cedo. Mas que interessa isso? A quem preocupa isso? Estou só a falar com os meus botões, ou melhor, com o teclado aqui do computador.

Cuidem-se!