À distância de sempre...

 

...
Sempre foi tema de conversa esta “relação à distância” (mas… nós temos uma relação à distância?... Chama-lhe  o que quiseres). Dizemos sempre «só desta vez, só desta vez….» e lá vamos nós para mais um encontro em qualquer parte do mundo, estejas onde estiveres e quando uma folga permita essa loucura. Sim, é uma loucura, uma enorme cumplicidade entre dois loucos. Sempre foi.

Com a aproximação da quadra natalícia surge sempre a vontade de finalmente se concretizar algo que há muito desejamos, que é passar a quadra juntos, o que nunca aconteceu e pelos vistos ainda não vai ser desta…

Estejas onde estiveres (eu sei onde estás, eu sei…), sabes que estou à tua espera.
A vela estará como sempre acesa à janela, indicando o caminho e dizendo «É aqui, é aqui…» como um farol que ajuda e avisa os navegantes na aproximação a terra e a bom porto, como sempre desejamos e acontece quando nos encontramos, aqui ou em qualquer parte do mundo.

Que a bom porto cheguem todos aqueles que viajam, procuram e vivem os seus sonhos.

Boas Festas, tudo de bom.

(E nós… encontramo-nos no sítio do costume, à distância de sempre e eternamente no coração).


 

 


Esta sensação

Aquela sensação que pontualmente acontece (comigo muitas vezes) ‘trabalhaste à brava e… acho que não fiz nada’

Se calhar tenho que arranjar um especialista, só não sei de quê.

É verdade que não me posso queixar, estou simplesmente a divagar no tempo…
Janeiro fez frio e em Fevereiro foi mesmo um ar que lhe deu. Em Março comecei mais uma volta ao sol, em Abril não me enganei e em Maio festejei mais um novo ano do coração, o meu!

Junho trouxe as festas populares, mas a minha onda há muito tempo que é outra, sem nunca esquecer a tradição que se repete em Julho com bom ar e vento.
Agosto nem por isso… Setembro chegou e renovou, mas só comecei mesmo em Outubro (de novo e sem máscara) as rotinas habituais, quando de repente… Novembro já com cheiro a Dezembro, Natal e fim de ano.


De Janeiro a Novembro já foi, Dezembro vem aí de novo. Vamos lá então.

Mas esta sensação…


Tudo de bom!

Café, bolo de arroz e… coincidências.

 

Saí do concerto super satisfeito e muito feliz. Que noite!
Cá fora, já muito perto da uma da manhã, estava frio… não tinha levado grande agasalho e dentro do pavilhão o ambiente ‘quente’ e despreocupado, levou-me a esquecer a temperatura mais fresca da época.
Foi ainda com a música nos ouvidos que me fiz ao caminho de regresso a casa. Não tinha levado muito dinheiro (que entretanto gastei a comer qualquer coisa antes do concerto) por isso esperava-me um regresso “a penantes”, preferindo o caminho via marginal que me ajudou a despertar lentamente.

Na manhã seguinte, e após algumas horas de descanso (muito poucas), dirijo-me à estação para apanhar um comboio que partiria daí a vinte e poucos minutos…

- Bom dia.
Por favor, um café e um bolo de arroz.
Obrigado.

O mesmo de sempre…
O perfume, o café e claro, o Bolo de Arroz.
(risos)
- Por aqui? Não é engano?
- Vim ao concerto de ontem
- A sério?!
- A sério… verdade, verdadinha
(risos) adoro sorrisos pela manhã
- E agora pergunto, para onde vais?
- Pelos vistos no mesmo comboio que tu.
- Ok, então vamos indo e continuamos a conversa durante a viagem.
- No mesmo concerto. A sério?!
(risos)


Tudo de bom!


[Ouvindo: Highway Star_Deep Purple]


Em sintonia

 

...

Depois de perguntar no hotel se era possível ficar mais uma noite, subo para o quarto sem antes reservar mesa para o jantar. Dali já não ia sair “nem que me pagassem”, como se costuma dizer.
Um banho retemperador e um pouco de música, deixaram-me mais descontraído e com ares de fim-de-semana.

Antes de descer para o jantar toca o telemóvel…

-Tudo bem?
...
- Regressas hoje?
- Não, estou muito cansado para conduzir.
- Fazes bem, estava mesmo a pensar nisso.
 …

Tudo de bom.


Menina [e momentos] à janela

 

- Hmmm…. Tá frescote
- Está bom.

Lá em baixo o movimento (lento) habitual de quem já está acordado e a começar o dia, calmamente…
O cão que ajuda o pastor a levar as cabras… o dono do café (que também é loja de recordações/artesanato) está pronto para receber os turistas… o posto de turismo (abre um pouco mais tarde)… o restaurante já terá gente na cozinha… a igreja… os pássaros, os sons matinais, os tons…
O início de mais uma manhã , com nevoeiro, de um dia que se deseja tranquilo (que foi).

- Como é? Vais ficar à janela?
- Calma. Calma que ainda agora acordei
- Mas eu já tomava o pequeno-almoço
- Já vou…

E a menina (que estava) continuou à janela, a despertar… devagar, devagarinho…

- Vamos?

(e fomos)


Tudo de bom.


A essência de cada momento

Ir,

Ver, sentir, relaxar, cheirar, absorver, ouvir
respirar…
Aproveitar a essência de cada momento

E por fim, regressar com a felicidade estampada no rosto.

Tudo de bom.

💓


Boas e merecidas férias!

 

Sempre ouvi dizer que depois da noite de S. João, é um saltinho… e é bem verdade. O mês de Agosto está a chegar (Água de Agosto consola o corpo) e o Julho se prepara para mais uma volta ao sol.

Vivi momentos bons para mais tarde recordar, um dia de cada vez, umas vezes mais lentamente outras com mais sofreguidão, mas sempre tendo em conta que “aqui e agora” é sem dúvida o que importa.
Nem sempre é como a gente quer, mas prefiro ver o copo meio cheio…

Não é importante, para mim, o que menos gostei ou o que não gostei mesmo nada. Há coisas boas, más, nem uma coisa nem outra e ainda… as que são simplesmente fantásticas, e essas faço questão de recordar e partilhar.





- Locais… os de sempre e que ainda hoje ao fim de tantos anos, eu adoro e me sinto bem em regressar;
- Almoços (e jantares) foram bons, em excelente companhia e fantásticos restaurantes, o que prova que foram acertadas as opções/escolhas;
- Transporte… carro próprio, comboio e pernas.

Foi bom o mês de Julho. Venha o Agosto que em Setembro há mais.

Para quem está ou vai, porque é disso que se trata… Boas e merecidas férias!
Fiquem bem.

Tudo de bom.


Viva a grande noite, Viva o S. João!

 


Dois anos depois, aí esta ela, a Noite de S. João! Uns gostam outros não, e com o passar dos anos muita coisa mudou, mas cada um à sua maneira esta noite é única, nossa, e de quem quiser. 
'S. João' foi, é e será sempre Dia de Festa. 


Gozem, usem bem o martelinho, alho-porro e erva cidreira.
Viva o S. João, Viva a grande noite!

Na eventualidade de me encontrarem na noite (não procurem um careca, porque vou de boné 😎), ofereço (conforme o local e hora do encontro😋) umas farturas, um passo de dança ou uma caneca com café, pão quentinho e manteiga!

Viva a grande noite, Viva o S. João!

Divirtam-se, sejam felizes.
Tudo de bom.


Falta o doce!


Estou na plataforma da estação de comboios… a sensação é a mesma da primeira vez, há muito tempo e dou comigo a tentar fazer um filme destes anos todos que se passaram… quantos? Não, não quero acreditar, não é possível.

- Ainda falas português ou já esqueceste?
Tenho um neto português ó…
- Eu sei, mas os pais não são…
E tu, como vais? Conta-me tudo (para além daquilo que já sei)
- Nada de novo para contar
A sério?! Acredito mesmo nisso…
-Vamos à nata e ao café da ordem. Depois tenho que levantar uma encomenda de peixe no mercado. Ao almoço temos peixinho grelhado, serve?
Tudo o que fizeres serve. Sempre tiveste uma boa relação com a cozinha…
- Já foi melhor, agora dá-me muito a preguiça.
Para compensar prometo fazer o doce que tanto gostas.
- Não me tentes que ando a fugir aos doces…
Uma vez por outra não faz mal.
Refeição deliciosa. Continuas top!
- Obrigado, mas não é preciso exagerares.
Não é exagero, está tudo muito bem… o vinho, a refeição, a casa, a companhia. Não podia ser melhor.
- Um brinde então
Um brinde… Adoro-te!
- Eu também

falta o doce!

_

Tudo de bom.
Cuidem-se.

Não há duas sem três

Comprar roupa deveria ser mais fácil… uma pastilha, colocada num micro ondas e voilá… aqui estão as calças, a camisa e o casaco que eu precisava. Claro que quanto mais peças, maior seria a despesa e a pastilha (risos)

E lá fui eu de manhã bem cedo, para estar na abertura do tal local, que segundo dizem é tudo muito bom e barato (?).
Adiante que se faz tarde… não tinha lá o que eu queria, e quanto ao preço… é melhor não dizer mais nada para não sair asneira, tá? Ó meus amigos, afinal pago roupa ou a marca? Eu até tiro as etiquetas!

Mais km menos km, marcha atrás, de volta à cidade. Shopping? Será que é mesmo a única solução? Pronto, já que estou aqui… vamos lá cheirar (estava por tudo, e quem resiste a uma PCR/EAM, resiste a tudo). Aproximo-me de uma loija… entro com algum receio e a dar uma olhadela por toda a gama que a minha vista alcança, quando de repente…
- «Bom dia! Posso ajudar?»
Adoro quando me dão os bons dias e se oferecem para ajudar,  agarro-me aquela tábua de salvação e disparo logo... 
- Bom dia. Sim, agradeço a ajuda. Precisava de um casaco.
A funcionária olhou para mim, tipo de cima abaixo (literalmente tirou-me as medidas)…
Neste momento temos (enquanto se dirigia para um local com imensos casacos) esta colecção». 
Pegou num (entre vários) e perguntou…«Gosta?»

Nem foi preciso mais nada, «Gosto!»

Ficava a faltar  a camisa e as calças… - «Vamos tratar disso… Esta calça (já com um exemplar nas mãos) e esta camisa vão ficar muito bem. Que acha?»…
- Sem palavras, é isso mesmo. Respondo eu satisfeito e com um sorriso de orelha a orelha.

Depois de experimentar e verificar que os tamanhos estavam correctos (medidas bem tiradas), só faltava pagar e agradecer a atenção e profissionalismo com que fui atendido.

 - De nada. Estamos aqui para isso. Obrigado e… até terça, no ginásio.
- …? Agora perdi-me
- Não me está a conhecer pois não?

Este mundo é mesmo uma ilha pequenina. «Até terça então! E obrigado mais uma vez».
Afinal 'não há duas sem três, e a quarta…'

Tudo de bom.
Cuidem-se!
💗😉

[ao som de Howling - Need You Now (Adriatic Remix)]



O meu coração gosta e eu adoro

 

Saber
Sentir
Saudade
Sonho
Sentimento
Suspiro
… simplesmente
Sublime
Silêncio
Sustentável
[sofrimento]
Sopro
Sim
… simplesmente
Simples assim…

Urbanidades, banalidades, sorrisos, partilha

porque a vida é (também) assim
… simplesmente
Simples assim…

O meu coração gosta
Eu adoro
[e agradeço]


Tudo de bom!

:)


Mais logo conversamos


O meu medo de voar, é qualquer coisa que não dá para explicar, mas também é verdade que aos poucos lá vou combatendo esse medo, porque já dizia alguém que eu conheço «o medo existe, só precisas de o combater». E eu combato-o… desta vez, fui até Angra do Heroísmo  (e não só, como adiante explicarei), para a festa de aniversário de uma grande amiga. Tirando o mau tempo que se fez sentir, tudo correu ás mil maravilhas com sorrisos, gargalhadas e abraços guardados há muito tempo e prometidos logo que possível e que a crise pandémica originou e adiou.

Mas o tempo era pouco, e com a promessa que um dia voltarei já estava de novo no aeroporto onde me esperava mais uma viagem, desta vez até Paris! O voo não foi directo, e com uma ou outra atrapalhação no voo de ligação, entre roer unhas, ver alguns episódios da minha série de momento ’O Método Kominsk’, e ver o filme ‘O poder do cão’ dou comigo (finalmente) nas chegadas à procura daquele sorriso e abraço.
As mãos ainda tremiam desde quando senti que o avião tinha aterrado e já te enviava uma sms… «Cheguei!»  ao que respondeste «Estou aqui. LY»

Não há forma de conseguir por palavras, explicar todo o turbilhão de recordações e emoções daquele momento, daquele nosso reencontro. A atrapalhação era (foi) mais que evidente e foi mútua. Mas entre sorrisos e perguntas lá fomos conseguindo actualizar o ponto da situação.

E esse medo de voar, estás a conseguir ultrapassar?
Desde que estejas sempre à minha espera…
Vamos começar?
(risos)

Como te disse, não foi fácil arranjar hotel, por isso tomei a liberdade de preparar o quarto de hóspedes em minha casa. Serve?
Excelente! Tu mandas.
Mas o pequeno-almoço tratas tu, certo?
Será uma honra. O mesmo de sempre ou há mudanças?
Há coisas que não mudam, nem faço questão de mudar.
Combinado. Mas agora, Paris aqui estou eu! Muito bem acompanhado e guiado.
Farei o meu melhor. Mas mais logo… mais logo tens que contar direitinho
Contar o quê?
Contar tudo, mas tudo mesmo.
Ok, por onde queres começar?

Logo, mais logo conversamos. Agora Paris espera por nós.
Allez!

Tudo de bom!

Mais uma volta ao sol


E assim quase de um momento para outro, concretizei no passado dia 01 mais uma volta ao sol, e dou comigo a pensar com os meus botões… 65?!

Tanta poeira, cometas, lixo, satélites… estações do ano, calor, frio, risos, choro, datas inesquecíveis, metas atingidas e outras nem por isso.
Como qualquer viagem houve alguns imprevistos…  alguns foram resolvidos de imediato, outros vão-se resolvendo, mas a determinada altura foi mesmo necessário activar assistência em viagem, numa situação bastante complicada quase irreversível. Felizmente o problema foi resolvido e a viagem está a prosseguir.

O destino final já todos sabemos qual é e não tenho pressa de chegar, mas confesso que ás vezes esqueço-me de desfrutar mais da viagem… ligar o piloto automático, deixar seguir a rota, e olhar mais pela janela sem pensar muito.

Vamos lá então prosseguir com mais uma volta ao sol. Grato a todos que me acompanham e tornam esta viagem muito mais agradável.

Tudo de bom.

O nosso tempo

Não tens tempo?

O meu tempo também é tão pouco e precioso.
Não são diferentes… os nossos tempos.
São um só, minutos, segundos… minuciosos, preciosos.
Não temos tempo
mas ele existe.
O tempo não chega para nada
mas ele existe, e é sempre o mesmo.
Falta-nos tempo
Mas ele está lá e não foge.
Não temos tempo para nada
e nada fazemos do tempo que temos.
E de repente… Já não vais a tempo.
Foi-se o tempo.
O meu
O teu
Um só, num só.

Teremos sempre [nós], o nosso tempo.
Sempre!

Tudo de bom.
Cuidem-se.

Sorrir ajuda, mesmo com máscara

 

Imagens Google

O primeiro mês do ano já está quase no fim, mas atenção, diz o ditado que «até ao lavar dos cestos é vindima», portanto, até ao final do mês muita água ainda vai correr para o mar…
Isto a propósito… já não sei bem, mas a verdade é que este Janeiro até era capaz de ter matéria para uma mini-série daquelas com rodinha vermelha, não pelas cenas mas devido aos diálogos menos apropriados, ou mesmo com toque especial de um especialista, também daria num filme de terror adequado para aqueles festivais da especialidade, onde marquei presença durante muitos anos (lembram-se do Fantasporto?).

Mas adiante, pois não será um início de mês com um pneu furado (do carro!...atenção ás más línguas), sem ‘macaco’ e sem pneu suplente para mudar, que tiram a boa disposição nem o optimismo para um início de ano fantástico. 
Imagens Google

Com algum jogo de cintura (e alguma linguagem inapropriada) a vida continuou, mas logo logo recebi a notícia que «olha, avariou a placa do fogão»… sim, e depois? Mais alguma coisa?... Mais valia estar calado, pois quase de seguida lá foi o aspirador pequeno (aquele que supostamente vai aspirando umas migalhas) e ainda, sim, e ainda a torradeira, e a chaleira (bebo muito chá…e tenho imenso).
Imagens Google

Ok, e o que é que vocês têm com todas estas “desgraças”? Nada! Estou simplesmente a partilhar convosco algo dos meus dias (com muita alegria e satisfação), enquanto alguém está a fazer o jantar. E «estão a fazer o jantar porquê», quando sou eu o cozinheiro habitual? Perguntarão os mais atentos e curiosos… Eu explico. É que ainda estou um pouquinho (só um pouquinho) “debilitado” (queres é mimos), porque entretanto também fui submetido a uma exodontia simples (tirar um dente…) tendo sido necessário levar uns ‘pontitos’. 
Como pelo meio (a sério que não estou a contar nenhuma anedota) parti a minha prótese dentária e tinha dois dentes a precisar de restauro (maldita máscara que nos leva a adiar o que não deve ser adiado), eu tenho andado todas as semanas no consultório do dentista.😧
Imagens Google

Cá para nós que ninguém nos ouve (e a médica não deve saber que tenho um blog) não fosse os olhos maravilhosos que ela tem, que me anestesiam por completo (ui…. boca para barulho) eu já tinha fugido daquela maldita cadeira, e acreditem, já o fiz há muitos anos atrás. Decididamente não gosto, para além de voar, ir ao dentista… vale a simpatia, profissionalismo, paciência (e os olhos) da Dra. C. que viu o ‘aflores’ um Sex… Sexagenário,  ir ás consultas, pela primeira vez sozinho(!?!), sim, sozinho! Riam-se, riam-se…. É verdade. Posso dizer que “foi meter uma lança em África”.

Bom, estive aqui a soltar aos quatro ventos (do teclado) parte do meu mês de Janeiro, mas vou ficar por aqui. A verdade é que nem a meio cheguei, mas ficará para outra altura porque não quero que os meus amigos leitores possam ficar nervosos ou terem algum “treco”.

Meus caros, finalizo recordando que no próximo Domingo é dia de "Reunião de Condomínio"… ou por outras palavras, é Dia de Eleições.


Eu lá estarei não só a votar, mas também a sorrir na mesa de voto.

Sorrir pode nem sempre ser a solução, mas ajuda e muito, mesmo desdentado e com máscara. Sempre!
😷😊

Cuidem-se
Tudo de bom.


Diálogo de doidos

 

Imagens Google

(No sítio do costume num dia qualquer…)

- Eu sabia, eu sabia, afinal até prova em contrário eu tenho sempre razão, por isso
Por isso quê? Continuas errado.
- Nada disso, tu és (por muito que digas que não), a T! Podes estar mais …. Mais…. Como dizer... diferente pronto, mas não me escapas.
És doido!
- Sou doido?! Então porque motivo disseste que «desculpa, não nos conhecemos?»
Já disse, tenho a sensação que nos conhecemos, que já nos encontramos em algum lugar, isso digo e volto a repetir. Mas não sou quem tu julgas que sou (essa tal de T), porque o meu nome é M.
- T ou M, eu conheço-te.
Todos nós temos um “irmão gémeo”. Mas já agora, de onde achas que me conheces?
- Sei lá… conheço-te.
Assim não vamos lá.
- Olha, esquece. Não nos conhecemos, nunca nos vimos, por isso apresento-me. Sou o F, AF.
Olá! Eu sou a M, TM (risos). Enganei o menino F (risos)
- Macaca é o que és!
Vá lá, não fiques de beicinho… eu pago um copo.
- Disfarça… tinha ou não razão? Eu sabia!
Sempre gostei de te pregar partidas, ou já te esqueceste?
- Não, não me esqueci, e há pormenores que “traíram” a tua brincadeira.
Tais como?
- Ora… o perfume é o mesmo, as pulseiras, e continuas sem usar relógio no pulso. Entre outras coisas…
Pois.
- Mas estás um pouquinho mais gordinha não estás? (risos)
Menino A, menino A, tento na língua que te cai o dentinho. Isso não se diz a uma senhora e olha que sou uma jovem sex, sexagenária.
- Atenção que isso paga imposto!
Vamos mas é beber qualquer coisa que daqui a pouco tenho que ir buscar a minha neta à escola…
- O quê? Já és vóvó?!
Xiu, fala baixo. Qual avó qual quê? Sou Tia…. Vou buscar a minha sobrinha, sobrinha! Tá?
(risos)
- Macaca é o que tu és.
Macaco tu também!

(… diálogo de doidos, extraído de memórias loucas, impressas e guardadas algures)

Cuidem-se. Bom Ano!
Tudo de bom.