O meu medo de voar, é qualquer coisa que não dá para explicar, mas também é verdade que aos poucos lá vou combatendo esse medo, porque já dizia alguém que eu conheço «o medo existe, só precisas de o combater». E eu combato-o… desta vez, fui até Angra do Heroísmo (e não só, como adiante explicarei), para a festa de aniversário de uma grande amiga. Tirando o mau tempo que se fez sentir, tudo correu ás mil maravilhas com sorrisos, gargalhadas e abraços guardados há muito tempo e prometidos logo que possível e que a crise pandémica originou e adiou.
Mas o tempo era pouco, e com a promessa que um dia voltarei
já estava de novo no aeroporto onde me esperava mais uma viagem, desta vez até
Paris! O voo não foi directo, e com uma ou outra atrapalhação no voo de ligação,
entre roer unhas, ver alguns episódios da minha série de momento ’O Método
Kominsk’, e ver o filme ‘O poder do cão’ dou comigo (finalmente) nas chegadas à
procura daquele sorriso e abraço.
As mãos ainda tremiam desde quando senti que
o avião tinha aterrado e já te enviava uma sms… «Cheguei!» ao que respondeste
«Estou aqui. LY»
Não há forma de conseguir por palavras, explicar todo o turbilhão de recordações e emoções daquele momento, daquele nosso reencontro. A atrapalhação era (foi) mais que evidente e foi mútua. Mas entre sorrisos e perguntas lá fomos conseguindo actualizar o ponto da situação.
Logo, mais logo conversamos. Agora Paris espera por nós.